segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Eu queria a mala.

Graaaaaaaaças a Nosso Senhor Getúlio Vargas, o que eu mais faço na internet nestes últimos dias é: planejar meus merecidos (poucos) dias pertinho do Trópico de Câncer.

Como este blog é um espaço anarquista e orgulhosamente "sem lógica", o post de hoje é sobre: bagagem. Hein? Pois é. Pra quem vai, pra quem planeja, pra quem está morrendo de inveja (beijo, Sol-ange!) e pra quem vive viajando eu preciiiiso dividir essa informação. Tá, vá lá, às vezes vocês até já saibam, mas o que eu li ontem foi absolutamente novidade para a minha pessoa então façam cara de surpresa... Andiamo!

As mulas, cof cof, muambeiras de plantão sabem que o maior problema não é "só" ir. Não é "só" enfrentar filas quilométricas pra comprar pechincha. Não é "só" conseguir fazer toda a tralha do tamanho de Belo Horizonte caber dentro de uma mala que tem o tamanho da Lagoa dos Ingleses. Não é "só" passar pela alfândega com cara de "não fui eu"... É meu povo... difícil meeesmo é não ser furtado (a advogada!) entre o momento do check in e aquela hora feliz que seu coração avista de longe a "dita-cuja" capengando pelas esteiras dos Confins do Brasilzão. Arre!

Well, well, well. Vc pode optar pela extorsão consentida e pagar trocentos reais para passarem sua mala no plástico filme que vai deixá-la igualzinha a presunto a granel de supermercado (a minha é vermelha, nem quis tentar fazer piada com a preta). Mas aí baby, se as "ôtoridades" invocarem que querem ver o que tem dentro, eles vão rasgar tudinho sem dó nem piedade e sua boneca vai passar o resto da viagem caminhando contra o vento sem lenço e sem documento.

Ah, mas tem os cadeados TSA. Aqueles que tem uma paradinha que permitem as autoridades abrirem sua mala sem precisar destruir o seu patrimônio (e você paga e agradece por isso!). Oh! Que lindo! Ahãm, Cláudia, senta lá e joga "TSA" no youtube que vc vai encontrar vídeos tão didáticos sobre "como-arrombar-uma-mala-sem-deixar-vestígios" que é bem capaz da minha afilhadinha de 3 anos conseguir fazer isso enquanto come o Lindt que estava na mala de mão.

Bueno, como nas férias passadas além de ter a mala "levemente" arrombada eu tive ainda que presenciar a desagradável situação de ver algumas das minhas calcinhas dando "hello" para os demais passageiros que aguardavam a bagagem na esteira... tô escaldada! E então foi aí que eu esbarrei ontem numa reportagem sobre o tema (sobre o tema "segurança"! Não o tema exibicionismo-das-minhas-lingeries-que-queriam-seguir-carreira-solo!).

Sério, eu sou fã das ideias simples-mente geniais. A ideia do sujeito? Space bag!



Cuma?

Space bag! Só que ao invés de usar pra conseguir mais espaço na mala, vc vai usar pra sua própria suguridad! Eu confesso que eu tenho a vacuum bag (prima brasileña mais barata da Space bag que vende na Leroy Merlin!) pq como eu adoro viajar pra lugar frio e casaco faz um volume de juba da Tina Turner, eu sempre precisava de espaço, espaço, espaço! Nunca me ocorreu usar pra outros fins. E quando eu parei pra pensar, não é que fez sentido?! É a ideia do "presunto-a-granel" ao contrário!

Mas e as "ôtoridades"? Eles podem rasgar a space bag e sacanear geral? Poder, podem. Mas eu JURO que deve dar uma preguiça monstra na pessoa que abre uma mala e encontra essa cena:


Na boa, qdo eu olhava a minha mala, a impressão que eu tinha era de que qlq ruptura na embalagem iria fazer com que um casaco pulasse no meu pescoço enquanto as minhas botas sairiam correndo alegando maus tratos.

Aí o dono da ideia (eu preciso achar o link!) conclui: pq alguém com intenções de furtar uma mala rapidamente vai querer fazer isso numa que está mais embalada que nem salame de padaria qdo se tem dezenas de outras malinhas desprotegidas logo ali? Well... Nunca desprezem a teoria do menor esforço com bandidinho pé-de-chinelo.

Anyway: se vai funcionar comigo ou não, só saberei daqui um mês! Aguardem as cenas dos próximos presuntos, digo, capítulos.

Nenhum comentário:

Postar um comentário